Livro Perfume de Cristo de Maria Cunha - Ligue tel 0 21 2525 3936 e adquira seu exemplar!!!

Livro Perfume de Cristo de Maria Cunha - Ligue tel 0 21 2525 3936 e adquira seu exemplar!!!
...Quer desistir de ser impaciente, duro e ansioso? Quer se tornar manso, humilde, suave e doce de coração?O doce perfume de Cristo irá aos poucos dissolvendo a dureza na sua alma, para que as doces fragrâncias exalem de você...clique na imagem para ouvir Pie Jesu!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Madre Teresa de Calcutá através dela Jesus caminhou entre nós!


“Eu não peço por caridade; eu nunca peço por ela, mesmo no início. Eu vou às pessoas – não faz diferença se sejam hindus, mulçumanos ou cristãos – e digo-lhes: ‘eu estou lhe dando uma oportunidade de fazer alguma coisa bela a Deus.’”

Quando penso em líderes do nosso tempo não posso deixar de citar Madre Teresa como uma grande e amorosa líder, que segundo ela não fez nada além de seguir os ensinamentos de Jesus, o líder maior. “Amem-se uns aos outros, como Jesus ama a cada um de vocês. Não tenho nada que acrescentar à mensagem que Jesus nos transmitiu. Para poder amar, é preciso ter um coração puro e é preciso rezar. O fruto da oração é o aprofundamento da fé. O fruto da fé é o amor. E o fruto do amor é o serviço ao próximo. Isso nos conduz à paz”.Madre Teresa não mediu esforços e soube tão bem definar dois tipos de pobreza. A “pobreza material” e a "pobreza espiritual”, ela costumava dizer que a pobreza espiritual é a pior. Os pobres espirituais são os que ainda não descobriram Jesus Cristo, ou que estão separados dele por causa do pecado. Os que vivem na rua também precisam ser ajudados nesse sentido, porque a partir do momento que eles conhecerem Jesus as suas limitações materiais e emocionais irá desaparecer.

Assim, nasceu a “Congregação das Irmãs da Caridade” – fundada pela Madre Teresa de Calcutá - guiadas pela Palavra do Senhor que é eternal. “Uma a uma, a partir de 1949, vi chegar, jovens que tinham sido minhas alunas. Vinham com o desejo de dar tudo a Deus e tinham pressa em fazê-lo. Despojavam-se, com íntima satisfação, dos seus sarís luxuosos para revestir-se do nosso humilde sarí de algodão. Vinham sabendo que se tratava de algo difícil. Quando uma filha das velhas castas se coloca ao serviço dos párias, trata-se de má revolução para eles. A maior. A mais difícil de todas: a revolução do amor! Uma vida mais regular iniciou-se, então, para a nossa pequena comunidade. Abrimos escolas, enquanto continuávamos a visita aos bairros mais humildes de “lata”. Assim, as vocações foram afluindo e a nossa primeira casa tornou-se muito pequena(...)”

Pouco a pouco, foi nascendo a futura "Congregação das Irmãs da Caridade" (que hoje conta com mais de 4.275 Missionárias da Caridade, distribuídas em 119 países. As Irmãs pertencem a 79 nacionalidades. No dia 7 de outubro de 1950, foi aprovada e estabelecida a nova “Congregação das Missionárias da Caridade em Calcutá

Ela definiu tão bem o celibato, dizendo que “as religiosas renuncia a esse dom do matrimônio para consagrar suas vidas a Deus na castidade e no amor, sem divisão. Nada nem ninguém poderá separar desse amor, como diz São Paulo. A opção do sacramento do matrimônio é maravilhosa. Desde o momento em que um homem e uma mulher se amam verdadeiramente e rezam juntos, Deus transmite a eles o seu amor. A vida familiar merece muita atenção, é um dom de Deus”.

Ela costumava dizer que o verdadeiro amor faz sofrer. “Cada vida, e cada vida familiar, deve ser vivida honestamente. Isso supõe muitos sacrifícios e muito amor. Porém, ao mesmo tempo, esses sofrimentos vêm sempre acompanhados de muita paz. Quando a paz reina em um lar, ali se encontram também a alegria, a unidade e o amor. Como se pode levar uma vida familiar normal sem paz e sem unidade”?

Ela soube reunir muçulmanos, hinduístas, budistas cristãos e outros. Em torno de uma mesma causa. Com um único desejo em seu coração: servir a Jesus, que vive no pobre, no miserável, no doente, naquele que foi abandonado por tudo e por todos!

Madre Teresa, dizia “que ninguém pode forçar ou impor a conversão, que só acontece por graça de Deus. A melhor conversão é a que consiste em ajudar as pessoas a se amarem umas às outras. Nós, que somos pecadores, formos criados para ser filhos de Deus, e temos que nos ajudar a chegarmos o mais perto possível dele. Todos somos chamados a amá-lo”.

“Muitas pessoas são muito, muito preocupadas com as crianças da Índia, com as crianças da África onde muitas delas morrem de fome, etc. Muitas pessoas também são preocupadas com toda a violência nos Estados Unidos. Estas preocupações são muito boas. Mas freqüentemente estas mesmas pessoas não estão preocupadas com os milhões que estão sendo mortos pela decisão deliberada de suas próprias mães. E isto é que é o maior destruidor da paz hoje - o aborto que coloca as pessoas em tal cegueira”.

Defendeu com todas as forças o direito à vida contra o aborto. Ela dizia: “Por favor não mate a criança. Eu quero a criança. Por favor me dê a criança. Eu estou disposta a aceitar qualquer criança que estiver para ser abortada e dar esta criança a um casal que irá amar a criança e ser amado por ela”. Madre contribuiu para que milhares de crianças fossem adotadas por famílias bondosas e prontas para acolher uma criança com amor.

Os pobres são grandes pessoas. Eles podem nos ensinar tantas coisas belas. Uma vez uma delas veio nos agradecer por ensinar-lhe o planejamento familiar natural e disse: "Vocês que praticam a castidade, vocês são as melhores pessoas para nos ensinar o planejamento familiar natural porque não é nada mais que um auto-controle por amor de um ao outro. Vamos insistir que - cada criança não seja indesejada, mal amada, mal cuidada, ou morta e jogada fora”.

Mas o que Deus diz para nós? Ele diz: "Mesmo se a mãe se esquecer de seu filho, Eu jamais te esquecerei. Eu gravei seu nome na palma de minha mão." (Is 49). Nós estamos gravados na palma da mão de Deus; aquela criança que ainda não nasceu está gravada na mão de Deus desde a concepção e é chamada por Deus a amar e ser amada, não somente nesta vida, mas para sempre. Deus jamais se esquece de nós.

O maior sacrifício, para Madre Teresa era conviver com a fama, as fotografias as viagens. Porém ela dizia: “ Eu e Deus fizemos um contrato: para cada foto que tiram de mim, Ele liberta uma alma do Purgatório... (risos)... Eu creio que, nesse ritmo, em breve, o Purgatório estará vazio...Viajar pelo mundo cercada de tanta publicidade é cansativo e duro. Porém, eu utilizo tudo o que se me apresenta para a glória de Deus e o serviço aos mais pobres. É preciso que alguém pague esse preço”.


Parte destes depoimentos foram retirados da revista Sem Fronteiras Nº 247 - Dezembro 96 - pág. 05

Paz e bem!

Maria Cunha

Nenhum comentário:

Postar um comentário