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terça-feira, 18 de agosto de 2009

VOCÊ JÁ PAROU PARA PENSAR SOBRE O ROTEIRO DA MISSA? LEIA A SEGUIR UMA VISÃO GLOBAL DA CELEBRAÇÃO!



A maioria dos católicos não sabem que a Missa da qual participam hoje, por exemplo, aqui em Hamburgo - norte da Alemanha - é a mesma Missa que é celebrada em Roma, no Brasil,nos Estados Unidos, no Alasca, na África, etc.

O livro chamado “Diretório Litúrgico” informa quais as leituras a serem feitas todos os dias do ano. Este livro está presente em todas as igreja, capelas, santuários, pequenos ou grandes, do mundo todo. Assim, a Missa só terá com um “tema” diferente do restante do globo terrestre, se, por exemplo, a igreja do seu bairro estiver celebrando a Missa do Padroeiro da sua Cidade, Estado, País ou Continente ou por algum outro motivo litúrgico.

É muito bom sabermos que todas as leituras, o salmo e as orações que o padre reza são as mesmas em todo o mundo. Assim, a oração coleta, o Evangelho, a primeira leitura, o salmo, a segunda leitura, etc, que você ouve no domingo, por exemplo, vão ser também ouvidas por um católico que esteja do outro lado do globo terrestre. Esta é a beleza da nossa Igreja, que faz com que sejamos “um só rebanho em torno de um só Pastor”!

Não se esqueça de que a Santa Missa é a Celebração de um Sacrifício único, ou seja, a celebração do Sacrifício do Calvário (na Celebração Eucarística repetimos o único Sacrifício de Jesus; é como se estivéssemos lá no Calvário aos Seus Pés - e realmente estávamos, pois sempre existimos no pensamento de Deus desde toda a eternidade).

A seguir uma breve explicação da Santa Missa, tenho certeja que todos irão gostar e passará a ver a Santa Missa com mais fevor.

R O T E I R O D A M I S S A

UMA VISÃO GLOBAL DA CELEBRAÇÃO


Missa ou Ceia do Senhor: é o banquete do reino de Deus, onde o Pai reunirá os amigos que aceitaram seu convite, ou seja, aqueles que crêem em Jesus. Lembrem-se na hora da Comunhão, quando o Padre diz: “Felizes os convidados para a Ceia do Senhor!”. Também celebramos junto com toda a comunidade o Mistério de Deus.

Domingo, Dia do Senhor. É o dia da Missa obrigatória, onde os cristãos devem reunir-se para ouvirem a Palavra de Deus e participarem da Eucaristia e assim lembrarem-se da Paixão, Ressurreição e Glória do Senhor Jesus. A Igreja é a casa do Senhor. Na entrada há sempre um tapete, onde limpamos os nossos pés para não levarmos sujeira para dentro da Igreja. Nada de balas, chicletes, biscoitos e etc.... Lá no altar está o Sacrário, lugar onde fica o corpo de Jesus. A luz vermelha acesa é o sinal da presença de Jesus, por isso quando passamos pelo altar fazemos sempre o gesto da genuflexão, que é um gesto de adoração ao Senhor. A genuflexão é o gesto onde dobramos o joelho direito até tocar o chão.

Quando ouvimos o sino tocar é porque vai começar a Celebração, mas também anuncia que deve cessar a oração individual para começar a oração oficial da Comunidade. O certo é irmos à Igreja um pouco antes de a Missa começar, para nos colocarmos em clima de oração. Dificilmente consegue orar quem chega atrasado e se põe junto à porta de entrada, de onde fica “espiando”.

RITOS INICIAIS

Monição Ambiental – Aqui o Comentarista convida toda a assembléia a participar da Celebração. Pede a todos que, de pé, recebam o Presidente da Celebração que é o Padre com o canto de entrada.

1 . Canto de Entrada(De pé) – Durante o canto de entrada o Padre acompanhado dos coroinhas ou de outro agentes de pastorais dirige-se para o altar, faz a genuflexão e beija o altar em sinal de veneração.Este beijo é para Jesus.

2. Saudação (De pé)- Após beijar o altar o Padre dirige para as cadeiras, que ficam diante do altar e faz a acolhida e a saudação com sinal da cruz.” Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Esta expressão tem um sentido bíblico que significa que estamos iniciando a missa colocando a nossa vida e todas as nossas ações nas mãos da Santíssima Trindade. A saudação é um gesto humano como educação e um gesto divino, pois Jesus costumava saudar as pessoas, desejando-lhes paz.Logo após o sinal da cruz, O Padre voltado para o povo saúda-o com uma fórmula escolhida para o dia; uma das mais conhecida é: “ A graça e a paz de Deus, nosso Pai, e de Jesus Cristo, nosso Senhor, estejam convosco.” Todos respondem:
“Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.”

3. Ato Penitencial (De pé)- Aqui somos convidados para o arrependimento de nossos pecados. É um convite para cada um olhar para dentro de si, reconhecer e confessar seus pecados, esquecendo os pecados dos outros. O arrependimento deve ser sincero, é um pedido de perdão que parte do coração, com um sentido de mudança de vida. No Ato Penitencial leva-se em conta somente as faltas leves, pois os pecados graves necessitam de uma confissão sacramental pessoal.

4. Hino de Louvor (De pé) - O Glória é um hino de louvor à Santíssima Trindade. Louvamos o Pai, o Filho e o Espírito Santo, expressando a nossa alegria de filhos de Deus. È um hino de alegria. Não se diz em dias de semana porque perderia o seu sentido de festa e solenidade.Vem logo depois do Ato Penitencial, porque o perdão de Deus nos faz felizes e agradecidos. É um hino dos mais antigos e das mais perfeitas formas de louvor. É cantado ou recitado nas Missas solenes ou nas festas dos santos. Não se diz o Glória na Quaresma e no Advento, porque não são tempos próprios de se expressar alegria.

5. Oração “Coleta” (De pé) - Vem de coletar mesmo. Ela quer reunir, numa só oração, todas as orações da Assembléia, por isso ela começa com “Oremos”. É o momento para que todos os presentes se coloquem em oração. Esse “Oremos” é seguido de uma pausa, para que durante esse tempo de silêncio cada pessoa faça mentalmente a sua oração pessoal. Neste instante o Padre está elevando a Deus todas as intenções dos fiéis.

Neste momento encerram-se os Ritos Iniciais e inicia-se a primeira, dentre as duas partes de destaque, da Missa: a Liturgia da Palavra. A 2ª parte de destaque é a Liturgia Eucarística. A Liturgia não é só uma oração. É também uma escola para a vida cristã.

LITURGIA DA PALAVRA

Após o “Amém” da Oração da Coleta, a comunidade senta-se. Mas primeiro deve esperar o Padre dirigir-se à sua cadeira. Só depois que o Padre sentar-se é que toda a Assembléia pode sentar-se. É uma norma de “educação litúrgica”. A Liturgia da Palavra é uma preparação para a Eucaristia, que junto com a Liturgia Eucarística se completam, pois como já dizia Santo Agostinho: “A Palavra de Deus não é menos importante que o Corpo de Cristo”. A Palavra de Deus merece o máximo de respeito. Não é apenas para ser lida, mas proclamada e anunciada com o poder do Espírito Santo. Nesse momento toda a Assembléia deve manter-se de modo respeitoso, ou seja, sem distração com conversas ou outro tipo que não combine com o nobre exercício desse ato.

6. Monição e Proclamação da 1ª Leitura (Sentados) – Após um breve comentário sobre o texto a ser lido, inicia-se a Primeira Leitura, em geral, tirada do Antigo Testamento, onde se encontra o passado remoto da História da Salvação, que tem sua origem no começo da humanidade. Dizemos em geral, porque há exceções, às vezes é de outro Livro, como dos Atos dos Apóstolos. Abrange a História de Israel, que é o povo mais antigo existente até hoje, englobando também toda a história do Cristianismo.
Precisamos conhecê-lo para entender a história de nossa Salvação e vermos o longo caminho andado até a chegada do Messias. Jesus mesmo nos fala que veio, não para abolir o Antigo Testamento mas cumpri-lo.(Mt 5,17)

7. Salmo Responsorial (Sentados)- Após a Primeira Leitura. É uma espécie de eco ou resposta à mensagem proclamada. Alguém chamou esse Salmo de “oração” da Leitura. Sua mensagem está diretamente ligada ao tema da Primeira Leitura ajudando ainda a Assembléia a rezar e a meditar na Palavra de Deus que acabou de ser proclamada. Pode ser cantado ou recitado.

8. Monição e Proclamação da 2ª Leitura (Sentados) - Também possui um breve comentário sobre o texto a ser lido, tirada do Novo Testamento. Em geral é uma carta, e carta é uma correspondência entre duas ou mais pessoas que exige uma resposta. As Cartas ou Epístolas da Bíblia Sagrada foram escritas pelos Apóstolos. Eles também pedem uma resposta de nossa parte.

Como disse São Gregório: “A Bíblia é a carta de amor de nosso Pai. E, muitas vezes, nós a deixamos fechada no envelope”. A Segunda Leitura também pode ser tirada de outro Livro, que pode ser dos Atos, do Apocalipse ou de outro Livro. Alguns chamam a Segunda Leitura de “Leitura do Apóstolo”, porque seja das Cartas, dos Atos ou do Apocalipse, é sempre escrita por um Apóstolo.
Estamos falando das Missas dominicais ou das Missas de dias festivos. Nas Missas do meio da semana, só há uma Leitura e o Evangelho. Então não há a chamada Segunda Leitura.

9. Monição, para o Evangelho – Terminada a Segunda Leitura, todos permanecem sentados para um breve comentário do Evangelho. A monição convida e motiva toda a Assembléia a ouvir o Evangelho.

10. Canto de Aclamação e Proclamação do Evangelho – Aqui toda a Assembléia deve estar de pé para o canto de Aclamação. Jesus o Mestre dos mestres, não poderia ter deixado de falar em parábolas. Sua palavra cheia do Espírito e de sabedoria, por si só atraía multidões. Mais ainda porque usava de parábolas ou comparações tiradas da vida do seu povo. E quando falava, Jesus costumava se colocar num lugar mais elevado para ver e ser visto pela multidão, fosse num barco ou num pequeno monte. Assim deve ser ainda hoje, quando se proclama a Boa Nova em nossas Missas. Toda a Assembléia está de pé, numa atitude de expectativa para ouvir a Mensagem. O Padre ou o Comentarista proclama o Evangelho, junto da estante, num lugar mais elevado, para ser visto e ouvido claramente por todos. Essa palavra, solenemente anunciada, não pode estar “dividida” com nada: com nenhum barulho, com nenhuma distração, com nenhuma preocupação. É como se Jesus, em Pessoa, se colocasse diante de nós para nos falar daquilo que mais nos interessa. O Canto de Aclamação é uma espécie de “aplausos” para o Senhor que vai nos falar. Na Quaresma e no Advento o Canto de Aclamação não tem “Aleluia”. O Evangelho, como Mensagem de Salvação, é um só. Mas foi escrito por quatro evangelistas. Por isso falamos que há quatro “Evangelhos”: o de Mateus, o de Marcos, o de Lucas e o de João. Mateus e João faziam parte do grupo dos doze Apóstolos. O simples anúncio do Evangelho já é, em si, uma graça de Deus. Mais ainda se for vivido. Jesus disse: “Bem-aventurados os que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática. (Lc 11,28)

11. Homilia(Pregação)(Sentados) – Trata-se da interpretação de uma profecia ou a explicação de um texto bíblico,geralmente tirada das leituras do dia. Quem faz a homilia fala oficialmente em nome da Igreja, movido pelo Espírito Santo. O Padre é esse “homem de Deus”. Na homilia, ele “atualiza” o que foi dito há dois mil anos. Diz o que Deus está querendo “hoje” com aquela mensagem proclamada àquela comunidade ali presente. E os fiéis não devem levar em conta a pessoa do Padre, em si, com seus defeitos, mas o próprio Jesus, que disse a seus discípulos: “Quem vos ouve, a mim ouve; a quem vos rejeita, a mim rejeita”. (Lc 10,16)Sempre deve haver a homilia, mesmo que seja numa Missa simples.

12. Profissão de Fé(Credo)(De pé) – Um dos momentos mais belos da Liturgia da Palavra. Ao recitar em voz alta “Creio em Deus Pai”, com essa atitude queremos dizer que cremos na Palavra de Deus que foi proclamada e estamos prontos para pô-la em prática.É como um juramento público. É uma síntese das verdades fundamentais da fé, para manter os cristãos unidos, na medida em que forem se espalhando pelo mundo. É sempre bom recitarmos o “Creio”, mesmo fora das Missas,pois ele tem o poder de afugentar o Maligno, assim como o “Sinal da Cruz”,feito com fé. Há dois textos diferentes: o Símbolo Apostólico, porque vem do tempo dos Apóstolos, sendo o mais curto e o mais recitado nas Missas. O outro chamado de Símbolo Niceno-Constantinopolitano, levando este nome porque surgiu do Concílio de Nicéia, no ano de 325, e do Concílio de Constantinopla, no ano de 381. A ele foi acrescentado algumas palavras afirmando que o Espírito Santo é verdadeiro Deus, como por exemplo: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro. Este símbolo é recitado apenas alguns domingos, geralmente quando se fala de Jesus como Messias, o Filho de Deus.Palavra de Deus que foi proclamada e estamos prontos para pô-la em prática.É como um juramento público. É uma síntese das verdades fundamentais da fé, para manter os cristãos unidos, na medida em que forem se espalhando pelo mundo. É sempre bom recitarmos o “Creio”, mesmo fora das Missas, pois ele tem o poder de afugentar o Maligno, assim como o “Sinal da Cruz”,feito com fé. Há dois textos diferentes: o Símbolo Apostólico, porque vem do tempo dos Apóstolos, sendo o mais curto e o mais recitado nas Missas. O outro chamado de Símbolo Niceno-Constantinopolitano, levando este nome porque surgiu do Concílio de Nicéia, no ano de 325, e do Concílio de Constantinopla, no ano de 381. A ele foi acrescentado algumas palavras afirmando que o Espírito Santo é verdadeiro Deus, como por exemplo: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro. Este símbolo é recitado apenas alguns domingos, geralmente quando se fala de Jesus como Messias, o Filho de Deus.

“Creio em Deus Pai”, com essa atitude queremos dizer que cremos na Palavra de Deus que foi proclamada e estamos prontos para pô-la em prática. É como um juramento público. É uma síntese das verdades fundamentais da fé, para manter os cristãos unidos, na medida em que forem se espalhando pelo mundo. É sempre bom recitarmos o “Creio”, mesmo fora das Missas,pois ele tem o poder de afugentar o Maligno, assim como o “Sinal da Cruz”,feito com fé. Há dois textos diferentes: o Símbolo Apostólico, porque vem do tempo dos Apóstolos, sendo o mais curto e o mais recitado nas Missas. O outro chamado de Símbolo Niceno-Constantinopolitano, levando este nome
porque surgiu do Concílio de Nicéia, no ano de 325, e do Concílio de Constantinopla, no ano de 381. A ele foi acrescentado algumas palavras afirmando que o Espírito Santo é verdadeiro Deus, como por exemplo: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro. Este símbolo é recitado apenas alguns domingos, geralmente quando se fala de Jesus como Messias, o Filho de Deus.

13. Oração dos Fiéis

Preces da Comunidade(De pé) - Aqui encerra a Liturgia da Palavra. Depois de ouvirmos a Palavra de Deus e de professarmos nossa fé e confiança em Deus que nos falou, nós colocamos em suas mãos as nossas preces de maneira oficial e coletiva. Nela o povo suplica por todos os homens, principalmente pela salvação de todo o mundo, pelos que sofrem qualquer necessidade, pela igreja, e pela comunidade local. Nesta oração o Concílio permite maior criatividade para introduzir nas Missas algo que interesse à comunidade, que toque à vida de seus participantes, em outras palavras, a Missa é um ato litúrgico de uma Igreja “viva”, concreta encarnada, que enfrenta os problemas reais do dia a dia, por isso esta liberdade, possibilitando que a fé expresse algo vivencial.Em algumas Missas leigos o cristão leigo pronuncia seu pedido em voz alta,exercendo o “sacerdócio comum”, celebrando a Missa juntamente com o Sacerdote, ele é co-responsável na Igreja, assumindo com alegria e
responsabilidade aquilo que é do interesse de sua comunidade. A Paróquia é uma comunidade viva, que tem na Missa o seu ponto mais elevado. Nessa oração a Liturgia deve ter a força de converter os que duvidam e fortalecer os que vacilam. Em geral, as preces terminam com um apelo à comunidade, como este: “Rezemos ao Senhor!”. Ao que a Assembléia responde, mais ou menos assim:”Senhor, escutai a nossa prece!”. Todos ficam de pé, pois é a posição própria do orante; assim rezavam os primeiros cristãos.

LITURGIA EUCARÍSTICA

Somente ao iniciar esta segunda parte, após a Oração dos Fiéis, o Padre e os Ministros levantam-se de suas cadeiras e dirigem-se ao altar a fim de preparem as oferendas. O altar representa a mesa da Ceia.

Ceia e Sacrifício: entramos no espírito da Liturgia Eucarística onde o pão é repartido para muitos irmãos. A Eucaristia reúne duas coisas: como Sacramento, renova a Ceia Pascal; e como Sacrifício, renova o ato redentor de Cristo na Cruz. Pois, na Ceia, Jesus deu aos discípulos o seu sangue que ia ser “derramado” pela redenção da humanidade. Daí a íntima ligação da Eucaristia com o Sacrifício de Jesus. A Missa, porém, mesmo como Sacrifício, não tem aquele sentido de “morte”, próprio dos sacrifícios dos pagãos. Ela é o “Sacrifício de Louvor” do Cristo Ressuscitado que venceu a morte. A palavra Eucaristia quer dizer “ação de graças”. É a intervenção divina que provoca em nós a “exultação da vida”. É Deus vivo que passa por nós, toca nossa vida com sua graça, arrastando-nos para Si e provocando em nós uma verdadeira “festa”. E essa alegria imensa nos leva a dar graças e a louvar a Deus. Esse é o sentido original da “Eucaristia”.

Preparação das Oferendas

14. Canto e Procissão das Oferendas,Apresentação do pão e do vinho,Padre lava as mãos (Sentados) – Durante a procissão das ofertas, canta-se o Canto do Ofertório. As principais ofertas são o pão e o vinho. Antigamente os cristãos traziam de suas casas o pão a ser consagrado. Hoje esse sentido de “trazer” fica simbolizado pela Procissão das Ofertas. Essa caminhada, levando para o altar as ofertas,
significa que o pão e o vinho estão saindo das mãos do homem que trabalha. A coleta em dinheiro é o fruto do trabalho e da generosidade dos fiéis. Nossa oferta não deve ser uma “esmola”. Deus não é mendigo: é o Senhor de nossa vida. Ele merece nossa gratidão, em sinal de retribuição a tantos benefícios que dele recebemos. É um gesto que deve representar nosso desapego e nossa libertação. Outra condição para Deus aceitar a nossa oferta é que estejamos em paz com nossos irmãos. A fé não pede apenas a minha comunhão com Deus, mas também com os irmãos. Na Missa nós oferecemos a Deus o pão e o vinho que, pelo poder do mesmo Deus, mudam-se no Corpo e Sangue do Senhor. Um povo de fé não traz apenas pão e vinho mas, no pão e no vinho, oferece a sua vida. Deus pega nossa oferta e a transforma em “pão da vida e vinho da salvação”. No Rito do Pão e do Vinho o Sacerdote mistura algumas gotas de água no vinho simbolizando a união da natureza humana com a natureza divina. Na sua Encarnação, Jesus assumiu a nossa condição humana e reuniu em Si,Deus e o Homem. E, assim como a água colocada no cálice torna-se uma só coisa com o vinho, também nós, na Missa, nos unimos a Cristo para formar um só Corpo com Ele. O povo pensa que a bênção é sempre alguma coisa que desce de Deus para os homens. Mas não é só isso. No sentido bíblico, a bênção pode subir dos homens para Deus, em forma de louvores e ação de graças. Abençoar é bendizer. Então o homem bendiz e abençoa a Deus,porque em vão seria o seu trabalho de semear e cultivar a terra, se Deus não fizesse a semente nascer e a planta crescer.Antigamente a comunidade levava para o altar outras ofertas como alimentos e outros objetos que poderiam sujar as mãos do Padre. Por isso,ele lavava as mãos. Hoje, além da purificação das mãos, tem também o sentido de uma purificação espiritual do ministro de Deus. Por isso, ao lavar as mãos, o Padre ora em voz baixa: “Lavai-me, Senhor, das minhas faltas e purificai-me do meu pecado”. (Sl 50,4). O Sacerdote não está junto do altar como alguém que intercede por um povo passivo. A oração deve partir também da comunidade, que se constitui numa “Assembléia celebrativa”. Por isso, o Padre se volta para o povo e faz um convite à oração.

15. Convite à Oração (De pé)- “Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso!”. E a Assembléia responde: “Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória de seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja”. Veja que, em primeiro lugar, está a glória de Deus.

16. Oração sobre as Oferendas(De pé) – A finalidade dessa oração é colocar nas mãos de Deus os dons que trouxemos para o santo Sacrifício, como já vimos nas orações
anteriores. É um modo de insistir na mesma coisa diante de Deus.

Oração Eucarística ou Anáfora

Terminada a parte do Ofertório, inicia-se a Oração Eucarística com o Prefácio e que vai até as palavras: “Por Cristo, com Cristo e em Cristo”, antes do Pai Nosso. Entramos no “coração” da Celebração, que é o Mistério da presença real de Jesus no pão e no vinho consagrados. Não é “mais uma oração” da Missa, mas a Própria Missa. Para isso é que fizemos toda essa purificação de vida. Todo respeito ainda é pouco para entrarmos no “santo dos Santos” da Celebração.

17. Prefácio e Santo (De pé)- Começa o diálogo que nos introduz no Prefácio: “ O Senhor esteja convosco!”. Esse diálogo é sempre o mesmo em todos os tempos do Ano Litúrgico. Em seguida vem o Prefácio, que é variável. Há um ou mais para cada tempo da Liturgia. O Prefácio é um hino de “abertura” que nos introduz no Mistério
Eucarístico. Por isso o Padre convida toda a Assembléia para elevar os corações a Deus, dizendo: “Corações ao alto!”. É um hino que proclama a santidade de Deus e dá graças ao Senhor. O final do Prefácio é sempre igual. Quando cantado, mudam-se algumas palavras, mas o sentido deve permanecer o mesmo. A repetição, dizendo três vezes “Santo”, é um reforço de expressão para significar o máximo de santidade. É como se dissesse que Deus é “Santíssimo”. É uma preparação para receber o Corpo do Senhor em nossa boca.

18. Oração Eucarística Invocação do Espírito Santo (De pé) – Momentos antes da Consagração, o Padre estende as mãos sobre o pão e o vinho e pede ao Pai que os Santifique, enviando sobre eles o Espírito Santo.

Narrativa da Ceia (De joelhos ou de pé) – Aqui o Padre recorda o que Jesus fez na Ceia e pronuncia as palavras da Consagração: “TOMAI, TODOS, E COMEI (BEBEI)...

Consagração do pão e do vinho
(De joelhos e de pé) - No momento da Consagração, a Assembléia deve ajoelhar-se e
levantar-se logo em seguida. Após a Consagração do pão, “TOMAI, TODOS, E COMEI....”
,o Padre faz uma genuflexão para adorar Jesus presente no Santíssimo Sacramento. O mesmo ele faz após a Consagração do vinho, “TOMAI, TODOS, E BEBEI...”.

O texto em letras maiúsculas constitui propriamente a Consagração. Aí é que o pão e o vinho se mudam no Corpo e no Sangue do Senhor. Nessa hora deve haver silêncio total. Nada de“fundo musical”. Ressalta-se para a ordem dada por Jesus no final da Ceia: “Fazei isto em memória de mim!”. A Igreja celebra a Missa não só porque é um ato de piedade bom e bonito, mas para cumprir a vontade de Jesus, que mandou celebrar a Ceia.

Eis o Mistério da Fé(De joelhos ou de pé) – Estamos diante do Mistério de Deus. E o Mistério só é aceito por quem crê. A presença real de Jesus no Pão e no Vinho
consagrados é o Mistério dos mistérios. O Padre o apresenta à Assembléia à maneira de um desafio à fé: “Eis o mistério da fé!”.

Lembra Morte e Ressurreição de Jesus,
Orações pela Igreja e Louvor Final (Por Cristo.....) (De pé) - A Ceia Eucarística celebrada por Jesus com os Apóstolos, teve origem na Ceia Pascal Hebraica (dos judeus). Na noite da partida do Egito, os judeus, que trabalhavam como escravos,
fizeram a Ceia Pascal. Páscoa quer dizer “passagem”. Aqui, é a passagem do Senhor como Libertador. Ele vai passar e nos libertar da escravidão e da morte. Aqui é o Deus vivo, que passa, arrasta e liberta com mão forte, dando um novo sentido à vida. Não se trata do deus morto dos pagãos. A Eucaristia deve ser celebrada com alegria. Mais que a Ceia Hebraica, ela tem sentido de “ação de graças”, de exultação plena da vida diante do infinito amor que Jesus manifesta em nós. A Páscoa dos judeus é o “memorial” da saída do Egito, celebrada como a maior festa de Israel. A Eucaristia é o “memorial” de Cristo Ressuscitado, libertador do pecado e da morte. Tanto é que, na Ceia, o Senhor disse aos Apóstolos: “Fazei isto em memória de mim”. (Lc 22,19). E esta “memória” não é só a recordação da Ceia, mas da vida, da mensagem, da morte e da Ressurreição do Senhor. É o testamento global de seu amor por nós.A Igreja é comparada a um corpo: o “corpo místico de Cristo”. Com efeito o corpo é um e, apesar de ser um, tem muitos membros. Assim acontece com Cristo, Pois fomos batizados todos
num só Espírito para ser um só corpo: judeus e gregos, escravos e livres, todos recebemos um só espírito. (1 Cor 12, 12-13 e 27). Uns oram pelos outros, pois somos todos irmãos, membros da grande Família de Deus. A primeira oração é pelo Papa e pelo Bispo Diocesano porque eles têm maior responsabilidade na Igreja. São os pastores do rebanho. Sua missão é ensinar,santificar e governar o Povo de Deus. Por isso a comunidade deve orar muito por eles. Rezamos pelos mortos porque é um ato de caridade. Os mortos de hoje foram os vivos de ontem, e os vivos de hoje serão os mortos de amanhã. E todos juntos somos uma só Família. Finalmente pedimos por nós mesmos como “povo santo e pecador”, a fim de que um dia estejamos reunidos com a Virgem Maria, os Apóstolos e todos os bem-aventurados no céu, para com ele louvarmos e bendizermos a Deus.Jesus é nosso “Redentor”. É aquele que paga o preço do resgate
e readquire o que estava perdido. Na nossa redenção, o preço do resgate foi o sangue redentor de Jesus. Ele intercede com sua vida, morrendo por nós. Ele apenas não promete a salvação: Ele “é” a Salvação. Ele dá a vida por nós de modo consciente e livre, como gratuidade do seu amor. Este é o resgate. Não há sob o céu outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos. Aliás, “Jesus” quer dizer “Deus salva”. É por meio de Jesus que damos graças e louvores ao Pai. Ele é nosso Pontífice, isto é, a nossa “ponte” entre o céu e a terra, como Ele mesmo disse: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por Mim”. Por isso encerramos a grande Oração Eucarística, proclamando solenemente: “Por Cristo, com Cristo e em Cristo......”

Rito da Comunhão

19. Pai Nosso e oração seguinte,Saudação da Paz e a Fração do Pão (De pé)- O Pai-Nosso não é uma simples fórmula de oração nem um ensinamento teórico de doutrina. Antes de ser ensinado por Jesus, o Pai-Nosso foi vivido plenamente pelo mesmo Cristo. Portanto, deve ser vivido também pelos seus discípulos. Essa belíssima oração é uma síntese do Evangelho. É uma oração de sentido comunitário e não individualista. Mesmo quando rezamos sozinho, estamos incluindo nessa oração todos os meus irmãos. Pois dizemos Pai “Nosso” e não Pai “meu”. Venha “a nós” o vosso Reino e não venha “a mim”; Digo o pão “nosso”, não o pão “meu. É impossível alguém rezar o Pai-Nosso somente para si. Com o Pai-Nosso começa a preparação para a Comunhão Eucarística. Portanto, para eu comungar o Corpo do Senhor na Eucaristia, preciso estar em “comunhão” com meus irmãos, que são os membros do Corpo Místico de Cristo. No Pai-Nosso, Jesus nos ensinou a pedir: “Venha a nós o vosso Reino”. Devemos afastar o egoísmo com todas as suas formas de manifestação: o orgulho, a vaidade, a falsidade, a mentira, o ciúme, a discórdia, o ódio, a vingança. O perdão das ofensas é o “coração” do Evangelho. Sem a prática da misericórdia, ninguém entra no céu. Quem reza o Pai-Nosso e não perdoa as ofensas recebidas, está pedindo a própria condenação, pois ele diz a Deus: “Perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”. A Comunhão é a hora sagrada da Missa. Como poderá cada um tomar a sua Hóstia e sair para o seu cantinho, alimentando ciúme, inveja, mágoa, revolta e inimizade? Será que existe um Deus para cada um. Não seria isto destruir o sentido da Eucaristia, que é o “ Pão da unidade fraterna?”

A paz é um dom de Deus. É o maior bem que há sobre a terra. A paz foi o que Jesus deu aos Apóstolos como presente de sua Ressurreição.Logo que ressuscitou dos mortos, o Senhor foi ao encontro deles e lhes disse: “A paz esteja convosco!”. Após o Pai-Nosso, o Padre reza uma oração, pedindo a Deus que nos livre de todos os males. Porque só quando estamos libertos do mal é que podemos experimentar a paz e dar a paz. Assim como só Deus pode dar a verdadeira paz, também só quem está em comunhão com Deus é que pode comunicar a seus irmãos a paz. Terminada a saudação da paz, o Padre parte a Hóstia grande pelo meio. É o que se chama “Fração do Pão”.Este gesto vem desde os tempos da Igreja primitiva, pois naquela época era uma necessidade. Os cristãos traziam de suas casas o pão para ser consagrado. Pão grande, que na hora da comunhão era partido em pedaços, num belíssimo sinal de fraternidade. Hoje as Hóstias são pequenas para cada pessoa e não há necessidade de partir. Partir a Hóstia pelo meio lembra duas coisas: que Jesus partiu o Pão e o deu aos discípulos na Ceia e que os discípulos de Emaús reconheceram Jesus no momento em que partiram o pão em sua casa.Felizes os Convidados (De pé)- Neste encontro fala-se do Corpo do Senhor, que é apresentado a todos os que desejam recebê-lo. Logicamente que só poderão recebê-lo aqueles devidamente preparados, isto é, em estado de graça ou em paz com Deus e seus irmãos. O Corpo de Cristo não é apenas um objeto de respeito, mas o próprio Deus Vivo. Quem ousará recebê-lo em pecado grave? Enquanto o Padre coloca dentro do cálice um pedacinho da Hóstia, ele reza em voz baixa para que aquela união do Corpo e do Sangue do Senhor, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna. Ao mesmo tempo, a Assembléia recita ou canta o “Cordeiro de Deus”. Embora no Ato Penitencial todos já se tenham purificado, ao aproximar-se o momento da Comunhão os fiéis sentem-se indignos de receber o Corpo do Senhor e pedem perdão mais uma diz, dizendo: “Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo.....”
Enquanto isso o Sacerdote se inclina diante do Santíssimo Sacramento e pede a Jesus que aquela comunhão seja para sua salvação. Terminado o “Cordeiro de Deus”, o Padre levanta a Hóstia consagrada e a apresenta à Assembléia, dizendo: “Felizes os convidados para a Ceia do Senhor”.

A Assembléia responde:

“ Senhor eu não sou digno que entreis em minha morada...” Esta resposta da comunidade é tirada da resposta que aquele oficial romano, o centurião, deu a Jesus. Mt 8,8). Na verdade ninguém é digno de comungar. É só por bondade de Jesus que Ele vem até nós. Por isso, nós nos aproximamos da Comunhão com fé e humildade. A comunhão eucarística não é um “prêmio” para os justos que já se libertaram de todos os pecados, mas um Alimento que fortalece os pecadores na sua caminhada em busca da libertação de todo o mal. Tanto no Antigo como no novo Testamento, Jesus é apresentado como o “Cordeiro de Deus”. Sete séculos antes de Cristo, o profeta Isaías predisse que o Messias seria levado à morte, “sem abrir a boca, como um cordeiro conduzido ao matadouro”. (Is 53,7)

Comunhão(Sentados.A Eucaristia é esse tesouro que Jesus, o Rei imortal e eterno, deixou como Mistério da Salvação para todos os que nele crêem. Comungar é receber Jesus Cristo, Rei dos reis, para alimento de vida eterna.Quem comunga deve meditar um pouco nesse Mistério da presença real do Senhor em sua vida. Não pode comungar e já ir saindo da Igreja, ou ficar conversando e se distraindo. Nem convém ir rezar diante de alguma imagem, pois Jesus deve ser o centro de sua atenção e piedade, sobretudo nessa hora. Comunga-se na frente do Padre. Não pode sair com a Hóstia na mão e comungar andando.Para comungar é preciso estar na graça de Deus (sem pecado grave)e em jejum (sem comer e sem beber bebida alcoólica uma hora antes da comunhão). Quanto ao modo de receber a comunhão, na boca ou na mão, compete a cada Bispo determinar em sua Diocese. Deveria ser dada a comunhão da Hóstia e do vinho, mas se dá só a Hóstia por uma questão prática, pois seria difícil dar a todos o Vinho Consagrado. Lembrem-se, porém, que na Hóstia está o Cristo inteiro e vivo, com seu corpo, sangue, alma e divindade. A comunhão é o “banquete divino”. Por isso ficamos sentados, pois é a posição de quem está à mesa da refeição. Terminada a Comunhão do povo,convém haver alguns momentos de silêncio para interiorização da Palavra de Deus e ação de graças. Pode-se também recitar algum salmo ou cantar algum canto de ação de graças. Mas não é o momento de dar avisos ou prestar homenagens a alguém.

20. Oração após a Comunhão (De pé)- Logo após a ação de graças todos se levantam para a Oração proferida pelo Padre. Geralmente começa com “Oremos....”

RITOS FINAIS

Terminada a Oração, então sim, podem-se dar avisos e fazer convites. Se for coisa breve, a Assembléia pode ouvir de pé. Caso contrário, pode sentar-se.

21. Vivência (De pé) - Monição final. Um breve comentário e sugestões de gestos concretos de acordo com a Liturgia do dia. A critério da Equipe de Liturgia.

22. Bênção Final e Despedida (De pé) - Antes da Bênção, o Padre saúda a Assembléia, dizendo: “ O Senhor esteja convosco!” E todos respondem: “Ele está no meio de nós”. Ao dar a bênção, o Padre traça uma cruz sobre a Assembléia, e todos podem inclinar a cabeça. Chamamos a atenção para a importância da bênção de Deus dada solenemente na Missa. Muita gente não toma consciência de que essa bênção é para si. Fica distraída. E, acabada a Missa, vai à sacristia e diz: “Padre, o senhor pode dar uma bênção para o meu menino?” Ora, para quem foi então dada aquela bênção solene que acabou de ser dada na Missa? Não foi para aquela mãe com seu filho? Sabemos que cada um gosta de ser tocado pessoalmente. Quer que o Padre coloque as mãos sobre sal cabeça e lhe diga, uma palavra só para si. Tudo bem. É um direito que tem. E não custa nada o Padre abençoa-lo. Mas é preciso valorizar mais e receber com fé a bênção solene dada no final da Missa. Ela é para cada pessoa que está ali. Que cada um se coloque pessoalmente sob aquela bênção, com seu nome e sua vida. Outra coisa: é feio ir saindo da Igreja antes da bênção final. A Missa termina com a bênção. Em seguida vem o canto final, que deve ser alegre, pois foi uma felicidade ter participado da Missa. Como norma de “educação litúrgica”, não se retira nem se conversa enquanto o Padre estiver no altar. Somente após sua saída do altar é que podemos nos retirar.

Para entender melhor por que a Igreja é: É UNA, SANTA, CATÓLICA E APOSTÓLICA?

A Igreja é una: tem um só Senhor, confessa uma só fé, nasce de um só Batismo, forma um só Corpo, vivificado por um só Espírito, em vista de uma única esperança, no fim da qual serão superadas todas as divisões.

A Igreja é santa: o Deus Santíssimo é seu autor; Cristo seu Esposo, se entregou por ela para santificá-la; o Espírito de santidade a vivifica. Embora congregue pecadores, ela é “imaculada (feita) de maculados” (”ex maculatis immaculata”). Nos santos brilha a santidade da Igreja; em Maria ela é toda santa.

A Igreja é católica: anuncia a totalidade da fé; traz em si e administra a plenitude dos meios de salvação; é enviada a todos os povos; dirige-se a todos os homens; abarca todos os tempos; “ela é, por sua natureza, missionária”.

A Igreja é apostólica: está construída sobre fundamentos duradouros: “Os doze Apóstolos do Cordeiro” (Ap 21,14); ela é indestrutível; é infalivelmente mantida na verdade: Cristo a governa através de Pedro e dos demais apóstolos, presentes nos seus sucessores, o Papa e o colégio dos Bispos.

“A única Igreja de Cristo, que no Símbolo confessamos unia, santa, católica e apostólica,… Subsiste na Igreja católica, governada pelo sucessor de Pedro e pelos bispos em comunhão com ele, embora fora da sua estrutura visível se encontrem numerosos elementos de santificação e de verdade”.

A IGREJA NO DESÍGNIO DE DEUS

A palavra “Igreja” significa “convocação”. Designa a assembléia daqueles que a Palavra de Deus convoca para formarem o Povo de Deus e que alimentados pelo Corpo de Cristo, se tornam Corpo de Cristo.

A Igreja é ao mesmo tempo caminho e finalidade do desígnio de Deus: prefigurada na criação, preparada na Antiga Aliança, fundada pelas palavras e atos de Jesus Cristo, realizada pela sua Cruz redentora e Ressurreição, ela é manifestada como mistério de salvação pela efusão do Espírito Santo. Será consumada na glória do céu como assembléia de todos os resgatados da terra.

A Igreja é ao mesmo tempo visível e espiritual, sociedade hierárquica e Corpo Místico de Cristo. Ela é una, formada de um elemento humano e um elemento divino. Somente a fé pode acolher este mistério.

A Igreja é no mundo presente o sacramento da salvação, o sinal e o instrumento da Comunhão de Deus e dos homens.

A IGREJA - POVO DE DEUS, CORPO DE CRISTO, TEMPLO DO ESPÍRITO SANTO

“Cristo Jesus entregou-se a si mesmo por nós a fim de remir-nos de toda iniqüidade e para purificar um povo que lhe pertence” (Tt 2,14).

“Vós sois uma raça eleita, um sacerdócio régio, uma nação santa, o Povo de sua particular propriedade” (1Pd 2,9).

Ingressa-se no Povo de Deus pela fé e pelo Batismo. “Todos os homens são chamados a fazer parte do Povo de Deus”, a fim de que, em Cristo, “os homens constituam uma só família e um só Povo de Deus”.

A Igreja é o Corpo de Cristo. Pelo Espírito e pela ação deste nos sacramentos, sobretudo a Eucaristia, Cristo morto e ressuscitado constitui a comunidade dos crentes como seu Corpo.

Na unidade deste Corpo, existe diversidade de membros e de funções. Todos os membros estão ligados uns aos outros, particularmente aos que sofrem, são pobres e perseguidos.

A Igreja é este Corpo do qual Cristo é a Cabeça: ela vive dele, nele e por ele; ele vive com ela e nela.

A Igreja é a Esposa de Cristo: ele amou-a e entregou-se por ela. Purificou-a com seu sangue. Fez dela Mãe fecunda de todos os filhos de Deus.

A Igreja é o Templo do Espírito Santo. O Espírito é como a alma do Corpo Místico, princípio de sua vida, da unidade na diversidade e da riqueza dos seus dons e carismas.

“Desta maneira aparece a Igreja toda como ‘o povo reunido na unidade do Pai e do Filho e do Espírito Santo’”.”

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Paz e bem!

Maria Cunha.

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