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domingo, 10 de janeiro de 2010

Papa explica a verdadeira responsabilidade ecológica



ROMA, quarta-feira, 6 de janeiro de 2010 (ZENIT.org).- Uma educação voltada para uma “ampla e aprofundada responsabilidade ecológica” baseia-se no “respeito ao homem e a seus direitos e deveres fundamentais”. Assim o Papa retomou a questão do respeito à criação, segundo ele essencial para a paz, em sua mensagem para o Dia Mundial da Paz, em primeiro de janeiro.


Trata-se de uma homilia muito importante, porque o Papa explicita de maneira muito clara as bases que devem fundamentar a ecologia humana.


“Não é possível” – diz o Papa – “nutrir um respeito verdadeiro pelo meio ambiente sem que saibamos reconhecer no cosmos os reflexos da face invisível do Criador”.


O mistério da face de Deus e do homem é o horizonte no qual o Papa aborda a questão ambiental. “O homem é capaz de respeitar as criaturas – afirma bento XVI – na medida em que porta em seu próprio espírito um sentimento pleno de vida, caso contrário será levado a desprezar a si mesmo e tudo aquilo que o rodeia, a não ter respeito pelo ambiente em que vive ou pela criação”.


Há, assim, uma relação estreita entre o respeito ao homem e a proteção ao meio ambiente: “se o homem se degrada, degrada-se o ambiente em que vive; se a cultura se volta em direção ao niilismo, ainda que não teórico mas prático, a natureza pagará as conseqüências”.


Paradoxalmente, portanto, para atingir o âmago dos problemas ambientais, é preciso ter em mente que sua solução não passa por uma leitura aprofundada destes problemas, mas sim pelo aprofundamento da questão humana, do valor que cada um de nós dá à vida. E mais: pelo reconhecimento de que Deus habita nossos corações, para usar uma expressão do Papa. “Quanto mais somos habitados por Deus, e quanto mais formos sensíveis também à Sua presença naquilo que nos rodeia: em todas as criaturas, em especial nos demais homens”.


O homem é único, dentre todas as criaturas, por ser capaz de tal perspectiva e de tal reflexão.


Por isso, a maneira pela qual a Igreja aborda os problemas ambientais é radicalmente diferente, até mesmo oposta, a dos movimentos ambientalistas: "Se o Magistério da Igreja - escreve o Papa em sua mensagem para o Dia Mundial da Paz – exprime perplexidade diante de uma concepção de ambiente inspirada pelo ecocentrismo e pelo biocentrismo, é porque tal concepção elimina a diferença ontológica e axiológica entre a pessoa humana e os demais seres vivos. Desse modo, elimina-se de fato a identidade e o papel especiais do homem, favorecendo uma visão igualitarista da “dignidade” de todos os seres vivos. Dá-se espaço, assim, a um novo panteísmo, com características neopagãs, que pretende derivar, da natureza por si mesma, entendida no sentido puramente naturalístico, a salvação do homem”.


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Fonte Atanasiano: Em sua mensagem, Sua Santidade, o Papa Bento XVI, com certeza supreendeu a muitos: tanto a uma grande quantidade de ambientalistas quanto a uma igual proporção de católicos. Aos ambientalistas, por propor o respeito ao embiente como consequência do respeito ao homem, e descartar a igualdade entre o ser humano e as demais criaturas; a alguns católicos, por não se esquivar da questão, que para alguns a simples menção do problema ambiental já é vista quase que como uma grande heresia, como se todo ambientalista necessariamente pensasse como os que Bento XVI rechaçou. O Papa demonstra, assim, com grande sabedoria, o equilíbrio que devemos ter ao tratar da questão ambiental, equilíbrio este, aliás, necessário em todas as outras questões que nos são colocadas todos os dias.

Paz e bem!
Maria Cunha

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010


Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus - Dia Mundial da Paz -Primeiro dia do ano civil.
Neste dia, a liturgia coloca-nos diante de evocações diversas, ainda que todas importantes. Celebra-se, em primeiro lugar, a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus: somos convidados a contemplar a figura de Maria, aquela mulher que, com o seu “sim” ao projecto de Deus, nos ofereceu Jesus, o nosso libertador. Celebra-se, em segundo lugar, o Dia Mundial da Paz: em 1968, o Papa Paulo VI propôs aos homens de boa vontade que, neste dia, se rezasse pela paz no mundo. Celebra-se, finalmente, o primeiro dia do ano civil: é o início de uma caminhada percorrida de mãos dadas com esse Deus que nos ama, que em cada dia nos cumula da sua bênção e nos oferece a vida em plenitude.

As leituras que hoje nos são propostas exploram, portanto, estas diversas coordenadas. Elas evocam esta multiplicidade de temas e de celebrações.
Na primeira leitura,(Nm 6,22-27) sublinha-se a dimensão da presença contínua de Deus na nossa caminhada e recorda-se que a sua bênção nos proporciona a vida em plenitude.
Na segunda leitura, (Gl 4, 4-7) a liturgia evoca, outra vez, o amor de Deus, que enviou o seu Filho ao encontro dos homens para os libertar da escravidão da Lei e para os tornar seus “filhos”. É nessa situação privilegiada de “filhos” livres e amados que podemos dirigir-nos a Deus e chamar-lhe “abbá” (“papá”).

No Evangelho de hoje segundo S. Lucas 2,16-21.Lemos o seguinte:

Foram apressadamente e encontraram Maria, José e o menino deitado na manjedoura. Depois de terem visto, começaram a divulgar o que lhes tinham dito a respeito daquele menino. Todos os que ouviram se admiravam do que lhes diziam os pastores. Quanto a Maria, conservava todas estas coisas, ponderando-as no seu coração. E os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham visto e ouvido, conforme lhes fora anunciado. Quando se completaram os oito dias, para a circuncisão do menino, deram-lhe o nome de Jesus indicado pelo anjo antes de ter sido concebido no seio materno.

O Evangelho mostra como a chegada do projecto libertador de Deus (que se tornou realidade plena no nosso mundo através de Jesus) provoca alegria e felicidade naqueles que não têm outra possibilidade de acesso à salvação: os pobres e os marginalizados. Convida-nos também a louvar a Deus pelo seu amor e a testemunhar o desígnio libertador de Deus no meio dos homens.
Maria, a mulher que proporcionou o nosso encontro com Jesus, é o modelo do crente que é sensível aos projectos de Deus, que sabe ler os seus sinais na história, que aceita acolher a proposta de Deus no coração e que colabora com Deus na concretização do projecto divino de salvação para o mundo.
Comentário ao Evangelho do dia feito por :

João Paulo II, Papa entre 1978 e 2005
Homilia de 01/01/02 (© copyright Libreria Editrice Vaticana)
Mãe de Deus, Mãe do Príncipe da Paz

«Salve Santa Mãe santa, que destes à luz o Rei do céu e da terra» (antífona de entrada). Hoje, oitavo dia depois do Natal e primeiro dia do ano, a Igreja dirige-se com esta antiga saudação à Santíssima Virgem Maria, invocando-a enquanto Mãe de Deus. O Filho eterno do Pai tomou n'Ela a nossa carne e tornou-se, através d'Ela «filho de David, filho de Abraão» (Mt 1, 1). Maria é, portanto, a verdadeira Mãe, a Theotokos, a Mãe de Deus! Se Jesus é a Vida, Maria é a Mãe da Vida. Se Jesus é a Esperança, Maria é a Mãe da Esperança. Se Jesus é a Paz, Maria é a Mãe da Paz, a Mãe do Príncipe da Paz. Entrando no novo ano, pedimos a esta Mãe santa que nos abençoe. Peçamos-lhe que nos dê Jesus, a nossa bênção completa, com a qual o Pai abençoou a história de uma vez por todas, fazendo com que se tornasse uma história de salvação. [...] O Menino nascido em Belém é a Palavra eterna do Pai feita carne para nossa Salvação: é «Deus connosco» que traz conSigo o segredo da verdadeira paz. Ele é o Príncipe da Paz (Is 7, 14; 9, 5). [...]

«Salve, Santa Mãe!» [...] O Menino que apertas contra o peito tem um nome querido aos povos da religião bíblica: «Jesus», que significa «Deus salva». Assim Lhe chamava o arcanjo, antes mesmo de que Ele fosse concebido no teu seio (Lc 2, 21). Na face do Messias recém-nascido reconhecemos a face de cada um dos teus filhos ultrajados e explorados. Reconhecemos em especial a face das crianças, seja qual for a sua raça, o país ou a cultura a que pertençam. Para elas, ó Maria, pelo futuro delas, te pedimos que enterneças os corações endurecidos pelo ódio, a fim de que se abram ao amor e de que a vingança ceda finalmente o lugar ao perdão. Ó Mãe, alcança-nos que a verdade desta afirmação – não há paz sem haver justiça e não há justiça sem haver perdão – se imprima no coração de todos. A família humana poderá assim reencontrar a paz verdadeira, que nasce do encontro entre a justiça e a misericórdia. Mãe santa, Mãe do Príncipe da Paz, ajuda-nos! Mãe da humanidade e Rainha da Paz, ora por nós!

Paz e Bem
Maria Cunha