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domingo, 16 de agosto de 2009

Renovação Carismática Católica - Como tudo começou




Em 25 de janeiro de 1959, o papa João XXIII, poucos meses depois de sua eleição, deixou o mundo surpreso, ao anunciar e convocar o Concilio Ecumênico Vaticano II. “Renova nestes dias as tuas maravilhas, como de um novo Pentecostes”, invocou o papa João XXIII, na abertura do Concílio. De fato, o Concílio foi uma volta ao Cenáculo, local onde os apóstolos haviam vivido as maravilhas operadas pelo Espírito Santo, pois a partir daquele dia, “os ossos áridos” de que fala o profeta Ezequiel, “moveram-se de volta à vida”.

O papa João XXIII morreu antes do fim do Concílio em 1963; seu sucessor, Paulo VI continuou os trabalhos até o encerramento, solenemente realizado em 8 de dezembro de 1965.

Não havia passado um ano do término do Concílio, quando despontou o fenômeno religioso que agora é chamado “ Renovação Carismática Católica ”.
No outono de 1966, na Universidade de Duquesne (EUA), vários professores, estudantes, religiosas e sacerdotes católicos, reuniam-se frequentemente para momentos de oração fervorosa. Eram pessoas que há muitos anos dedicavam-se ao serviço de Cristo, mas que no fundo sentiam um vazio, como se lhes faltasse algo. Surgiu então uma pergunta: "Como é possível que estejamos tão longe da experiência da realidade do Espírito Santo ? Por quê não vemos mais os sinais do poder do Senhor ?” Dão-se então conta de que o cristianismo não é uma filosofia, não é apenas adesão a um credo, mas é Vida, e Vida Sobrenatural, participação na própria vida de Cristo ressuscitado. E que esta vida é difundida em nossos corações pelo Espírito Santo.

Foi quando caiu-lhes nas mãos o livro A Cruz e o Punhal, de autoria de David Wilkerson, em que o autor fala de seu apostolado entre drogados de Nova York e conta como o Espírito Santo operou conversões e curas no meio daqueles jovens.
Conscientes de que a força dos cristãos primitivos estava na vivência do Espírito Santo no Pentecostes, aplicaram-se a ler e meditar os Atos dos Apóstolos, pedindo a Efusão do Espírito.

Reuniam-se para louvar o Senhor e os dons do Espírito Santo começaram a se manifestar, transformando suas vidas.
As reuniões foram se sucedendo e, de 17 a 19 de janeiro de 1967, um grupo de 30 pessoas realizou um retiro de fim-de-semana, o “retiro de Duquesne”: suas orações foram atendidas através da manifestação do Espírito Santo e da transformação interior de cada um. “Eu não creio no Pentecostes, eu o vi”, disse um dos participantes.

Muitos dos presentes sentiram em si uma vida nova, sentiram-se invadidos por uma profunda paz e alegria, um entusiasmo e um desejo incontido de dar testemunho de Cristo.

Em pouco tempo o movimento da Renovação Carismática Católica propaga-se em outras universidades americanas, no País inteiro, transpõe oceanos e alastra-se em quase todas as nações do mundo.

“João batizou na água, mas vós sereis batizados no Espírito Santo”. (Atos 1,5)
“E todos ficaram cheios do Espírito Santo e anunciavam com intrepidez a palavra de Deus”. (Atos 4, 31)

RENOVAÇÃO: Renovar;
CARISMÁTICA: Dons espirituais, Carismas. A Renovação Carismática Católica vem em auxílio das necessidades da Igreja.

É uma nova manifestação da misericórdia de Deus para com seus filhos.E dentro desse espírito de conversão total, passam a ter muita importância à participação na Eucaristia, a adoração do Santíssimo Sacramento, a devoção a Nossa Senhora com a reza do terço, a oração e os cânticos de louvor, de agradecimento e de pedido a Deus Trindade.
“O vento sopra onde quer - disse Jesus - e tu ouves a sua voz,mas não sabes de onde vem nem para onde vai; assim acontece com todo aquele que nasceu do Espírito” . (Jo 3,8).

Os frutos do Espírito Santo

Se o Espírito Santo colocou em nós as admiráveis disposições que são os sete dons (Ciência, Conselho, Entendimento, Sabedoria, Piedade, Fortaleza, Temor de Deus), foi para que déssemos muito fruto . “Eu vos escolhi e vos destinei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça” (Jo 15,16), disse Jesus a seus apóstolos.
E esse fruto será tanto mais abundante e saboroso quanto mais docilmente o ramo se deixar podar e limpar pelo Vinhateiro Divino (Jesus), aceitando generosamente os pedidos que Ele nos fizer.
O primeiro fruto do Espírito Santo é a Caridade , que se traduz por um imenso amor ao Pai, amor esse que traz em si o amor ao próximo. “Se alguém disser: ‘Amo a Deus’, mas aborrecer o seu irmão, mente” (1 Jo 4,20).

Dons de Serviço

“Os ministérios são diversos, mas um só é o Senhor”(1 Cor 12,5). Ao fazer esta afirmação, São Paulo coloca todos os ministérios – serviços – em submissão a Jesus Cristo, que é a cabeça da Igreja.
Deus chama cada um de seus fiéis a exercer um serviço específico dentro da sua Igreja, com a finalidade de cada vez mais edificar o corpo e a casa de Deus. Quantos são os ministérios? Tantos quantos se fizerem necessários para a evangelização de toda a humanidade.
Na Renovação Carismática Católica existem serviços relativos à sua espiritualidade específica, como a cura e a libertação, o aconselhamento, a profecia, entre outros. O termo “ministério”, portanto, é amplamente utilizado pela Renovação Carismática, para designar de uma maneira geral os mais diversos serviços pastorais. São estes alguns dos serviços mais comuns: ministério de cura, ministério de música, ministério de coordenação de grupos de oração, ministérios de servos de Seminário de vida no Espírito Santo, ministério de intercessão, ministério de pregação, ministério de evangelização, ministério de ensino. Ao exercerem seu ministérios, os servos participam do ministério de Cristo. “Ministério”, portanto, é um serviço prestado à comunidade com a capacitação dos carismas. Todos os cristãos têm todos os carismas do Espírito Santo na medida da necessidade da comunidade, mas exercem um ministério específico que depende mais de um carisma que de outro. Por exemplo, o ministério de cura necessita muito mais do carisma de cura; o ministério de profecia necessita do carisma da palavra da profecia; o coordenador do grupo de oração necessita da palavra de sabedoria e do discernimento, enquanto exerce a coordenação do grupo, além do carisma do amor para cuidar dos membros do grupo como o bom Pastor cuidou de suas ovelhas, e assim por diante. Os ministérios são diversos, mas um só é o Senhor”(1 Cor 12,5). Ao fazer esta afirmação, São Paulo coloca todos os ministérios – serviços – em submissão a Jesus Cristo, que é a cabeça da Igreja. “Cada qual use o Dom recebido a serviço dos outros, como bons administradores da multiforme graça de Deus” (1 Ped 4,10).
Grupos de Oração
" Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou no meio deles". (Mt 18,20)

A característica dos Grupos de Oração é, portanto a espontaneidade, a liberdade, a originalidade e a simplicidade. E nem poderia deixar de ser assim, porque o Espírito Santo tem sempre coisas novas e diferentes a dizer e as necessidades da comunidade e de cada um não são sempre as mesmas.

Os participantes são pessoas de todas as idades e de toda condição social, que se encontram para rezarem juntos numa profunda união de mentes e de corações. Sentem que devem pôr-se à disposição do Espírito Santo que pode servir-se de cada um deles para manifestar suas maravilhas. Mas vão também para receber, apresentando-se como vasos vazios, prontos para escutar aquilo que o Espírito Santo tem a lhes dizer, conscientes de que cada encontro é um novo Pentecostes.

O desenrolar das diversas atividades abrange:
• a oração, sob várias formas: louvor, ação de graças, orações contemplativas, orações em línguas, petições de graças e de cura;
• os cânticos, que são formas de oração;
• o silêncio, como forma de entrar em conversa íntima e pessoal com Deus e de escutar o que Deus tem a dizer;
• o exercício dos dons carismáticos;
• a leitura da Bíblia;
• a instrução (ensino);
• os testemunhos ou partilhas, que edificam a comunidade.

A reunião do Grupo de Oração é uma ocasião de renovação espiritual. Não substitui a vida sacramental, mas leva a valorizá-la. Não é terapia de grupo, nem deve ser procurada com esta finalidade. É um estímulo à vida espiritual, à fé e a todas as formas pelas quais Deus vem e se manifesta a seu povo, transformando-o numa comunidade de amor.
O Grupo de Oração é constituído por um núcleo central que discerne a moção do Espírito Santo e que avalia e prepara cada reunião.
A Renovação Carismática Católica , portanto, é:
• Recriar a atmosfera espiritual das primeiras comunidades cristãs, para a qual o Espírito Santo não era uma abstração teológica, mas vida, força, orientação, entusiasmo.
• Redescobrir um tesouro oculto na alma desde o nosso Batismo: uma fonte de água viva que deve ser utilizada e aproveitada ao máximo;
• Descobrir Cristo vivo, íntimo, cujas palavras adquirem um significado novo e surpreendente;
• Reabastecer o coração com novas energias que se chamam paz, alegria, força, otimismo;
• Reencontrar o gosto pela oração e o amor pelos sacramentos;
• Viver uma vida de intimidade com Deus, sob a direção do Espírito Santo.

Grupo de Oração Identidade e finalidades

O Grupo de Oração é o principal serviço e expressão da RCC. Deve promover a experiência de Pentecostes, ou facilitar esta experiência para o fiel, e acompanhá-lo no caminhar espiritual. Daí ser o instrumento principal da RCC na promoção da experiência pentecostal na Igreja que chamamos de Batismo no Espírito Santo”.

Todos nós precisamos ter um Grupo de Oração, mesmo a pessoa que ocupa a mais alta função na RCC tem o seu Grupo de Oração, pois é isso que caracteriza o seu vínculo com o movimento eclesial e garante a originalidade de sua espiritualidade. Além disso, o Grupo de Oração nos permite crescer em comunhão e nos leva ao comprometimento com o próximo. As alegrias, as tristezas, os fracassos e as conquistas farão parte do interesse comum e o Senhor realizará ali a sua obra de amor. Como diria Jean Vannier em seu livro Comunidade Lugar do Perdão e da Festa: “Nós precisamos ter um povo e pertencer a um povo, a quem nos chamamos de meu povo”.

Mesmo com toda a simplicidade que o seu grupo possa ter, não importando a quantidade de participantes, se tem ou não um ministério de música, ele pode e deve ser este lugar onde se viva a graça da Renovação Carismática Católica, desde que se preserve, é claro, a sua originalidade.

O Grupo de Oração se caracteriza principalmente pela pregação querigmática da Palavra de Deus, o uso dos dons do Espírito Santo, o louvor, a oração e a fraternidade. A falta de um só desses ingredientes compromete seriamente o resultado da experiência que as pessoas precisam ter com Deus.

“O objetivo do Grupo de Oração é levar os participantes a experimentar o pentecostes pessoal, a crescer e chegar a maturidade da vida cristã plena do Espírito”.

Porém, é necessário lembrar que não há um modelo exato ou único de grupo de oração, pré-determinado. Existem muitas formas de um grupo atingir um nível de crescimento satisfatório, deve-se, no entanto, preservar as propriedades fundamentais de sua natureza católica e carismática

O pentecostalismo na RCC

Ao se falar de pentecostalismo constatamos em primeiro lugar que estamos diante de uma das palavras que mais sofre distorções em sua interpretação no meio religioso. Claro que todos nós sabemos o que significa, trata-se de uma expressão de oração onde a abertura ao Espírito Santo e às suas manifestações, são fortemente acentuadas.
As distorções começam quando ignoramos o princípio desse fenômeno espiritual e passamos a interpreta-lo a partir do conceito banal de boa parte do mundo protestante que utiliza os termos derivados do fenômeno pentecostal como denominação de muitas de suas seitas, principalmente daquelas que tem como principais características a histeria coletiva e o fundamentalismo bíblico. Na verdade, o princípio desse fenômeno mostra que o pentecostalismo é católico e não protestante. Está escrito na palavra de Deus, em Atos dos Apóstolos que, no cenáculo de Jerusalém, Pedro e seus amigos, reunidos com Maria, a Mãe de Jesus, receberam o Batismo no Espírito Santo juntamente com a efusão de seus carismas (Cf Atos: 1,13-14; 2ss). Este evento datou o início da igreja primitiva que hoje conhecemos como A Igreja de Jesus Cristo: Católica, Apostólica, Romana, da qual, por determinação da pré-ciente vontade de Deus, manifestada por Jesus, Pedro é o primeiro Papa.
“E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela” Mat: 16,18.
Temos de admitir, no entanto, que talvez não tenhamos valorizado tanto quanto os protestantes essa graça do Espírito Santo nos últimos séculos, mas nem por isso podemos incorrer no erro de não considerar que entre eles o Espírito Santo age segundo suas necessidades e segundo sua natureza própria de forma que ao buscar um avivamento pentecostal para nossos Grupos de Oração, imita-los pode ser a forma mais inadequada.

O que é Efusão do Espírito Santo

Nossa enquête sobre este tema identificou que 59% das pessoas gostariam de saber o que é efusão do Espírito, por essa razão, apresentamos esse breve esclarecimento.

Significado literal

A palavra efusão significa derramamento. A Renovação Carismática Católica, inicialmente, usava o termo “batismo no Espírito Santo” para definir a experiência pessoal com o Espírito Santo, característica principal do movimento. Essa experiência é marcada pelos sinais descritos na Palavra de Deus:

Acontecerá nos últimos dias - é Deus quem fala -, que derramarei do meu Espírito sobre todo ser vivo: profetizarão os vossos filhos e as vossas filhas. Os vossos jovens terão visões, e os vossos anciãos sonharão. Sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei naqueles dias do meu Espírito e profetizarão. Atos: 2,17-18

Como podemos perceber aí está repetidas algumas vezes a palavra derramarei que dá significado ao termo efusão.


Razão da mudança

Aconteceu, no entanto que o termo “Batismo no Espírito Santo” foi muito confundido com o batismo sacramental, fazendo com que a liderança nacional da RCC do Brasil decidisse adotar outro, menos polêmico. Com isso passou-se a chamar aquela experiência extraordinária que as pessoas fazem com o Espírito Santo ainda hoje nos Grupos de Oração carismáticos, de “Efusão do Espírito Santo”, ou seja, um derramamento do Espírito no coração da pessoa. Apesar dessa mudança, não se abandonou por completo o nome antigo que é igualmente correto, já que essa ignorância não mais existe na maioria das pessoas envolvidas com a RCC e com a Igreja.


No Catecismo da Igreja

Podemos encontrar essa palavra no Catecismo da Igreja exatamente com este sentido de derramamento do Espírito Santo: “Ora, esta plenitude do Espírito não devia ser apenas a do Messias; devia ser comunicada a todo o povo messiânico. Por várias vezes Cristo prometeu esta efusão do Espírito, promessa que realizou primeiramente no dia da Páscoa (Jo 20,22) e em seguida, de maneira mais marcante, no dia de pentecostes”. (CC 1287 pg 356)

A experiência pessoal

Na prática essa experiência marca o início de uma grande transformação de vida, gerando alegria, renovando as forças interiores, restaurando a fé e a esperança da pessoa que experimenta. Isso é a marca mais forte da Renovação Carismática Católica, que não tem esse nome por acaso, mas porque acontece, de fato, essa renovação da vida de quem experimenta a efusão do Espírito Santo.


A RCC está presente em quase todas as paróquias do Brasil e é comumente identificada pelos seus Grupos de Oração, sempre calorosos, alegres e acolhedores. Nos Grupos de Oração é possível aconselhar-se, receber oração, e qualquer pessoa pode participar


Parte dos conteúdos dos textos foram retirados da Comunidade Cátolica Espaço Vida

Paz e bem!
Maria Cunha

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